Nascido em Santo André (SP) em 1976, Tarso de Melo reside em São Bernardo do Campo. É autor dos livros de poesia A lapso (Alpharrabio, 1999), Carbono (Alpharrabio/Nankin, 2002), Planos de fuga (CosacNaify, 2005) e Lugar algum (escrito com apoio da Bolsa Vitae de Artes, 2005, ainda inédito). É autor ainda de História da Literatura em Santo André: um ensaio através do tempo(Fundo de Cultura, 2000). Colaborou na reedição das cartas de Paulo Leminski em Envie meu dicionário (Editora 34, 1999) e na coletânea de ensaios Drummond revisitado (Unimarco, 2002), além de publicar poemas e resenhas em vários periódicos. Editou a revista Monturo e, com Eduardo Sterzi, a revista Cacto. Faz parte atualmente do comitê editorial de K Jornal de Crítica. Coordena o núcleo de leitura de poesia contemporânea Observatório do poema, na livraria Alpharrabio, em Santo André. É advogado, formado pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, e cursa mestrado em Filosofia do Direito na Universidade de São Paulo.
Quais livros fizeram parte de sua formação?TARSO - O livro que inaugurou meu interesse por literatura não foi um livro propriamente literário, mas uma biografia do Jim Morrison, vocalista do The Doors, por causa das muitas referências que eram feitas aos poetas do simbolismo francês. Acho que a imagem que criei deles (Baudelaire, Rimbaud, Mallarmé) naquele momento, no embalo do livro, era de que se tratava de super-roqueiros! E depois fui encontrar os livros deles. Aí já é possível perceber que a coisa já começou meio torta. E posso garantir que nunca foi menos imprevisível a minha relação com os livros.
O restante da entrevista você poderá ler na integra no excelente blog: http://algaravaria.blogspot.com/2006/07/algaravariaes-11-tarso-de-melo.html
SEIS POEMAS INÉDITOS DO LIVRO
Quais livros fizeram parte de sua formação?TARSO - O livro que inaugurou meu interesse por literatura não foi um livro propriamente literário, mas uma biografia do Jim Morrison, vocalista do The Doors, por causa das muitas referências que eram feitas aos poetas do simbolismo francês. Acho que a imagem que criei deles (Baudelaire, Rimbaud, Mallarmé) naquele momento, no embalo do livro, era de que se tratava de super-roqueiros! E depois fui encontrar os livros deles. Aí já é possível perceber que a coisa já começou meio torta. E posso garantir que nunca foi menos imprevisível a minha relação com os livros.
O restante da entrevista você poderá ler na integra no excelente blog: http://algaravaria.blogspot.com/2006/07/algaravariaes-11-tarso-de-melo.html
SEIS POEMAS INÉDITOS DO LIVRO
Lugar algum
Paradeironão
Paradeironão
é aqui que se encontra
aquele
a quem pertence o exílio:
a casa é feita assim,
ao périplo das portas de aço,
igreja, farmácia,
castelossob
nova direçãoassim
se investiga a
ruaconstrói-se
o roteirocomo ir a lugar
algumnão diz aonde
levaaquela em que
fica um amigo,a outra
por onde outro vaidesapareço
(a poesia não passade uma esquina)
ieladas letras adentro
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