Livro - Jim Morrison: o poeta-xamã

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O dia em que conheci Jim Morrison

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Formação de Jim e Ray

Um aluno exemplar que sempre falava nas horas erradas e que tinha o desenho como hobbie; esboços grotescos e complicados tingidos numa aura de sexualidade aliado à colagens de histórias em quadrinhos retiradas dos jornais.

Gênio precoce! Sabia tudo sobre literatura e poetas, elevando seu conhecimento a altura de seus grandes mestres. Devorou Nietzsche, Céline, Rimbaud, Antonin Artaud, Lautreamont, Gérard de Nerval, Colin Wilson, Jones T. Farrel, Lovecraft, Plutarco, Baudelaire, Heidegger, Sartre, Michael McLure e outros escritores “beat” ou malditos. Balzac e Freud, Gustave Le Bom Normam Oliver Brown, Joseph Camppbel o influenciariam e vários livros ingleses de Demonologia dos séculos 16 e 17.

Antes de iniciar na Faculdade de cinema em Los Angeles – na UCLA, Jim Morrison passou 3 anos na FSU Universidade Estadual da Florida. Lá ele tirou cursos influentes como “Filosofia do Protesto” (Satre, Heidegger, David Hume, Rousseau, Montaigne e Nietzsche) e “Psicologia das Massas” (Freud, Gustav Le Bom, Sandor Ferenczi), estava se tornando um escritor guardando diários e cadernos de apontamento onde registrava observações, pensamentos, fragmentos e parágrafos de livros. Mas Jim mudaria seus planos. Brilhantes papéis no gênero da literatura e psicologia levaram Morrison a transferência para o programa de estudos de cinema na Universidade da Califórnia em Los Angeles. A família de Morrison recusou-se a apoiar o seu filho na sua nova aventura e deixou de pagar suas despesas pessoais, bem como suas taxas de matrícula de estudante.mas transfere-se para a UCLA onde bacharelou-se em Cinema.

Já na UCLA, no departamento de cinema, atuou em peças teatrais, andou pelas alamedas do campus e estudou longas horas sozinho em seu pequeno apartamento ou nas bibliotecas, passou o tempo escrevendo ensaios sobre o cinema que mais tarde seriam publicados em seus livros.

Num belo dia de sol, depois de se graduar em cinema, Jim e Ray se reencontram. Esse fato irá mudar a trajetória dos dois. Ray comenta: "O Jim e eu licenciamo-nos na UCLA, no departamento de cinema em 1965 – ele com um bacharelado e eu com um mestrado. Ele disse que se ia mudar para Nova Iorque e eu pensei que nunca voltaria a vê-lo. Quarenta dias e 40 noites depois, quase biblicamente, estava sentado em Venice Beach a meio do dia a pensar no que ia fazer da vida, e vejo o Jim Morrison a caminhar à beira-mar, com o Sol por trás, diamantes a sairem-lhe dos pés. Ele era como Krishna, como um novo Deus azul. O cabelo tinha crescido e ele começava a parecer-se com o David de Miguel Ângelo. Acenei e chamei-o. Veio ter comigo e disse:

“Que andas a fazer?», respondi «Nada, meu. E você?». «Tenho andado a escrever canções». Isto chamou-me logo a atenção e então disse-lhe «Senta-te, e canta-me uma dessas canções». Ele era muito tímido e tinha uma voz muito suave, como a do Chet Baker. A primeira canção que cantou foi «Moonlight Drive», e assim que ouvi a letra, «Let's swim to the moon, let's climb through the tide, penetrate the evening that the city sleeps to hide», pensei «Uau, meu. Psicodélico... Jim já havia me contado que queria ser escritor, sociólogo, queria escrever peças”.

Bibliografia consultada

MANZAREK, Ray. Light My Fire – My Life With The Doors. The Poet In Exile.

RIORDAN James & Jerry Prochnicky Break on Through: The Life and Death of Jim Morrison, 1992.

JERRY HOPKINS DANIEL SUGERMAN. Daqui ninguém sai vivo.

MODESTO, Helder. O Navio de Cristal – Uma interpretação da vida e das obras literária e musical de Jim Morrison.

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